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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cadavres Exquis #57 - Especial Nico


Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.


  1. I'm Not Sayin'
  2. All Tomorrow's Parties (Velvet Underground and Nico)
  3. Camera Obscura
  4. Janitor of Lunacy
  5. The Fairest Of The Seasons
  6. Roses In The Snow
  7. No One Is There
  8. Genghis Khan
  9. Winter Song
  10. Das Lied Von Einsanen Madchens
  11. Säeta
  12. Heroes
  13. All That Is My Own
  14. Reich Der Traume
  15. No One is There
  16. Femme Fatale (live 1982)
  17. Secret
  18. You Forgot To Answer
  19. Sixty Forty
  20. The End (Peed Session)

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Cadavres Exquis #20


Hoje às 21hs na Rádio Enter The Shadows. No mínimo imperdível.
Foto: Mirna Loy (entre 1926/27)

1. Mass - Why
2. Siekiera - Idziemy Na Skraj
3. Scattered Order - Tost Rust Host
4. Dead Neighbours - Terror Eyes
5. Monte Cazazza - Sex Is No Emergency
6. 1919 - Repulsion
7. L’Éponge Synthétiqu - Expédition Printanière
8. Getting The Fear - Sometimes (demo)
9. The Reegs - These Days
10. Excentrique Noiz - Fuorescent Dream
11. Angela Werner - Spieglein, Spieglein
12. Chron Gen - Disco Tech
13. Gothic Girls - Outrage
14. Musta Paraati - Hyvää Yötä
15. Trepass - Colours Of Love
16. Taste Of Decay - You Are Gone
17. Claude Raines - No Talk
18. Dark White - Dramatics
19. Flue - Topic
20. Tropic Of Cancer - Beneath The Light

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Cadavres Exquis #19 - Early American Gothic - Death Rock Is Dead!


Apresento hoje no Programa Cadavres Exquis na Rádio Enter The Shadows, um set dedicado a cena Death Rock original norte-americana dos anos de 1980. Além de figuras já bem carimbadas, incluí alguns nomes muitas vezes (ou completamente) esquecidos até mesmo por alguns intuisiastas de seu revival, que despertou e morreu de vez no começo da primeira década dos anos 2000. 


1. Christian Death - Deathwish
2. Mighty Sphincter - Blood Banquet
3. Screams For Tina - Simple Addictions
4. Your Funeral - I Wanna Be You
5. The Sleep of Reason - Shelters Are Melting
6. Scarehead - Ha Ha!
7. Theatre of Ice - Slave/Bonfire
8. Mephisto Walz - Der Sack (original version)
9. Fahrenheit 451 - Strange On A Train (demo)
10. Super Heroines - Remembering Love
11. Burning Image - Haunted
12. Naked And The Dead - Cassandra
13. Subterraneans - Burn Like An Angel
14. 45 Grave – Party Time/Surf Bat
15. The August Sons - I Am Not A Vampyre
16. Plague - Suicide Queen
17. The Jet Black Berries - Love Under Will
18. Of a Mesh - Twist (demo)
19. Funeral Party - She Dances (demo)
20. Voodoo Church - Rest In Peace

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cadavres Exquis #18


Hoje às 21hs na Rádio Enter The Shadows.

  1. Kosmonautentraum - Stolze Menschen
  2. Gary Flanagan - Every Friday Night
  3. Ensemble Pittoresque - Sleepwalking
  4. Joke Flower - Dirty Hands
  5. Slowness - Calm & Dispel
  6. Elephant VS Bromley - Heaven Knows
  7. +Moloko+ - Trance
  8. UCR - Night and Day
  9. Van Garde - SRO SGIAS
  10. Angels In Aspic - Just Some Kind Of Groovy Mayhem
  11. Geisha - Aavelaiva
  12. The Cultural Decay - End of The Corridor
  13. Fatal Gift - So Dear So Cheap
  14. The Bunnydrums - Little Room
  15. Snowy Red & Carol - So Low
  16. Colin Newman - Order For Order
  17. Hit Parade - Bad News
  18. Avantgard De Lux - Can't Stop
  19. Julian Cope and the Teardrop Explode - Sunspots
  20. Der Press - Total Corruption 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Cadavres Exquis #8



1. Dixos Prosopo - B My Babe
2. Hazel O'Connor - Monsters In Disguise
3. Horsemen - And I Wish...
4. Taste Of Decay - This Station
5. Mary Goes Round - The Night
6. The Veil - Twist
7. Section 25 - Hold Me
8. Nina Belief - Exile Queen
9. Magic De Spell - Dancing
10. Three Johns - English White Boy Engineer
11. Modern English - Drowning Man
12. Malaria! - Macht
13. Throbbing Gristle - Convincing People
14. Felt - Trails of Colour Dissolve
15. Larve - List
16. Savage Republic - Spice Fields
17. Days of Sorrow - Wild World
18. Siiiii - Over
19. Sovjet War - Guns For Fun
20. Winter Light - Isao


Hoje na Rádio Enter The Shadows, às 21hs.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Desenterrando a cena Death Rock de Nova York


Passaram-se mais de dez anos da ressurreição, auge e queda do fenômeno retrô do death rock, período em que meus zine Batzone e Junkeria Nefasta tiveram papel de correspondentes por aqui.
A "segunda morte" do Deathrock, ocorreu pelo simples fato gênero passar a ser assimilado pelo "goth establishment" (alicerçada pela geração internet) e passou a ser mais um produto das referências e clichês que, paradoxalmente, ele até então contestava.

Em 2012 a tão esquecida (ou melhor, ignorado, já que a atenção neste quesito foi sempre voltada à Califórnia) cena de Nova York foi lembrada em forma de LP - algo louvável já que boa parte destas bandas não tinha em vida lançado um único compacto. Dark New York (Gotham City's PostPunk, Goth, & Deathrock Bands 1983-1988) Vol. 1 (Black Scorpio Records) alguma forma sinalizou que estamos talvez no início de uma nova onda saudosista que agrada tanto esta ala punk das tendências góticas. Em seu set list: Scarecrow, surgido em 1983, gravou em seus cinco anos de vida apenas algumas demos, que no início dos anos 2000 foram postas para download gratuito no site Mp3.com. Caminho muito semelhante percorrido pelo Naked And The Dead. No caso desta banda, o seu único K7 gravado em 1985 não era apenas uma demo, e sim um EP oficial. Bem, Dark New York esgotou-se rapidamente, eu mesmo não consegui a minha - a falta de alerta de amigos não me faltou, mas só agora me dei conta o quanto este registro é importante dada à relevância discografia para estas bandas que em parte (Of A Mesh é único da lista que teve seu trabalho vertido em dois 12"; um em 1986 e outro no ano posterior) não chegaram a deixar nenhum lançamento em vinil. Outro motivo para adquirir esta peça é que ela te dá a oportunidade de perceber a diferença sonora entre as bandas "deathrock" das duas costas estadunidenses. As bandas de Nova York (formadas normalmente por fãs de Siouxsie, Bauhaus e de tudo que rolava dentro e em torno do club Danceteria que importou para seu palco nomes como Sex Gang Children, Malaria! e The Cult em sua primeira aparição pela América em 1984) estavam de fato mais antenadas ao que rolava na Inglaterra, Alemanha, França etc. por isso suas texturas - guitarras mais esparsas, cheias de efeitos e bateria tribal - estava alinhada ao que rolava do outro lado do oceano. Este intercambio ficou mais evidente quando a turnê americana Batcave (com Specimen e sua trupe) passou por Nova York e obviamente escolheu o Danceteria como endereço das suas performances. Se uma coletânea na época tivesse sido lançada naquela época como esta intenção póstuma, Nova York não fosse entendida, dentro do seu contexto pós-punk, apenas como berço da No Wave.  Sendo assim, aqui vale aquela máxima; “antes tarde do que nunca” e ainda bem que estamos vivos para desfrutar destes lançamentos.


É em Nova York também que hoje acolhe mais um selo muito interessante voltado pra coisas esquecidas, tanto antigas quanto novas apostas – o Sacred Bones Records tem como uma de suas pupilas a famosa Zola Jesus. A Sacred acabou de lançar uma coletânea que talvez ajudará a tornar a volta do rótulo "deathrock" uma realidade. Killed by Deathrock, Vol. 1 trás obscuridades (velharias) tanto americanas quanto velho continente ignoradas durante anos, porém, em minha opinião, apesar da qualidade indiscutível, não sei se são nomes mais indicados para contar a história do "estilo". No entanto a função dela seja contar na verdade esta história de outra forma, na contramão da narração "oficial" que omite sua grande e instigante complexidade. Esse volume é o começo de uma série que deve nos atrair bastante já que podemos confiar no gosto apurado de Caleb Braaten (fundador da Sacrad Bones) que, como um entusiasta “pós-punk”, é um exímio garimpeiro. Your Funeral, por exemplo, é uma pérola escondida, injustamente nunca citada nos anais da cena deathrock californiana. Essas garotas poderiam ser chamadas da versão feminina do Christian Death (em 1981/82), se o posto não fosse dado ao Voodoo Church. Elas lançaram apenas o compacto “I Wanna Be You” naquele maravilhoso 1982 que por coincidência ou não era o ano que o Christian Death lançava uma bomba sonora chamada Only Theatre of Pain e o Voodoo Church debutava com seu disputadíssimo 12” homônimo que merece com urgência uma reedição. O resto do set trás uma variedade de bandas até conhecida por quem está bem habituado com este universo funesto cuja elegância sempre esteve moldada pela atitude "do it youself".

domingo, 22 de setembro de 2013

Por enquanto não é o fim


Este é apenas um parecer que descarta a possibilidade (a falta de posts nestes últimos meses é resultado de uma certa preguiça também) de abandono deste blog. Reapareço para falar há muito material interessante e raro que quero apresentar por aqui. Estou preparando a passos de tartaruga um pequeno tratado de uma das bandas de cabeceira e que há tempo merecia uma nota: The Chameleons que vem relançando seus álbuns pelo selo Blue Aple Music. Para quem ainda compra discos, vale a pela adiquiri-los, no entanto não aconselho se desfazer das antigas edições que estão virando relíquias (ou seja estão bem valorizadas). Não há previsão que haja um re-release do aclamado Strange Times, já que o direitos pertencem a major americana Geffen, a mesma dos seus conterrâneos de Manchester Stones Roses (que bebeu de alguma forma de Chameleons considerado por mim pelo menos, um dos alicerces da cena que culminaria não só com a nomenclatura "Madchester", mas como o Brit Pop como um todo, dadas as devidas coloborações do rock indie melancólico e onírico de Echo & The Bunnymen, The Sound...). Se alguém não conhece o embrião do Chameleons, chamado de Years terá a oportunidade de escutar num próximo volume da Cadavres Exquis (material é que não falta). (In)conscientemente o conceito deste blog tem como base o espírito "elegance avec decadencedecadente" do pos-punk do fundo do porão, que parece ser inesgotável. Nestas garimpadas foi legal saber que já ouve um lançamento em fita K7 de uma coletânea homônima em 1984 pelo selo canadense Chimik Communications, cujo set mostrava o que acontecia de mais estranho e barulhento na Alemanha, Inglaterra e outros paises cuja veia vanguardista sempre foi determinante. Devo disponibilizar esta peça aqui, embora seja uma velha conhecida do aficionados "hardocores". Digo isso também porque vejo que há um interligação muito forte entre as músicas que fazem a minha cabeça e de muita gente que gentilmente oferece perolas para nossos ouvidos, como os blogs irmãos Crispy NuggetsFritz Die Spinne, Punks on PostcardsPhoenix Hairpins e o majestoso Systems of Romance. Mesmo com o acervo de incalculável valor disponinilizados em mp3, eles nos instigam a engordar mais a nossa coleção de vinil e fitas cassete que voltaram a circular em alguns catálogos novos minimal wave. A fita cassete, pelo menos pra mim, foi muito importante até como captação de uns programas antigos de radio, trocas que conseguiram moldar de alguma forma meu gosto musical. Devo ter uma caixa cheio delas. As “seladas”(originais) dividem espaço com vinis e posso dizer que são poucos os privilegiados que possuem peças ao vivo do lendário selo Rior Records, como Ecstasy & Vendetta Over New York (showzão do Sex Gang Children no club Danceteria em NY, em 1983 que ganhou edição de cd pela Cleopatra no começo dos anos de 1990) e Decomposition of Violets do Christian Death que ganharia edições em vinil e em cd bem mais tarde, quando a banda já tinha se espatifado em duas. Mas desta coleção de K7 há uma que prometo um dia (em breve) disponibilizar aqui assim que eu digitalizar: a demo-tape Céu Cinza da banda gótica paulistana Abadon que hoje se transfigura pelo nome de Outro Destino, onde as letras "sem papas na língua" de Fábio desfilam num som mais pesado (heavy), diferente da sonoridade “goth/dark wave” (Sisters e a geração de gothic rock alemão noventista eram as inspirações dos arranjos, porém de forma mais tímida e limpa, pelo menos em versões estúdio) que eles propunham dos anos de 1995. É um registro que vale a pena ser imortalizado, já que esta fase antecede também o bem conhecido Imperial, que participou da coletânea Violet Carson onde a nova/velha cara do bem defasado (no sentido de apoio e qualidade sonora/estética) cenário "gótico" tupiniquim (leia-se São Paulo-Rio-Brasilia) que ainda (*bosejos*) dava sinais "vida". Muitas dequeles bandas que surgiram há mais 20 anos atrás não entendiam ou não sacavam nada da sofisticação contra tempo da bateria (ironicamente é como vinho; só é bom nas antigas safras). Voltando a falar da Céu Cinza: achei uma pena terem desperdiçado e lapidado exageradamente o talento do baterista André. Suas batucadas foram camufladas por uma bateria eletrônica que ele mesmo conduziu por “ordens maiores"(o tecladista na época não queria nada que sobrepusesse seu instrumento cheio de efeitos e strings clichês). Quem determinou isso desconhece que o improviso selvagem e um tanto ambíguo (pra não dizer afetado) do verdadeiro pós-punk faz toda a diferença. O que alguns ali chamavam de "gothic rock pra macho" (antitese do "chabi", apelido ou anagrama inventado por alguns integrantes da banda que direcionava aos góticos mais afeminados), tinha um argumento paltado mais no coro de torcida gaúcha, do Grêmio em especial. Para quem viu meu irmão aprendendo a tocar bateria em panelas, sabe que isso fodeu um pouco o resultado e poderia ter sido melhor. Havia um potencial latente que foi anulado por uma certa vaidade, mas que gerou músicas fortes como “Estátuas” que teria virado (caso fosse executada por algum DJ) um hit nos clubs, ao lado de "Pânico e Solidão" do Cabine C, de dez anos antes. As adversidades da vida impediram que isso acontecesse. No entanto, parece que a missão de ir contra maré do tempo dá resultados; e a poesia de Fábio é o tapa na cara merecido de quem ainda é está deslumbrado com este deserto vivo da pós-modernidade, com estes dias de pesadelo entulhados de fantasia...Por enquanto é isso.