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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cadavres Exquis #57 - Especial Nico


Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.


  1. I'm Not Sayin'
  2. All Tomorrow's Parties (Velvet Underground and Nico)
  3. Camera Obscura
  4. Janitor of Lunacy
  5. The Fairest Of The Seasons
  6. Roses In The Snow
  7. No One Is There
  8. Genghis Khan
  9. Winter Song
  10. Das Lied Von Einsanen Madchens
  11. Säeta
  12. Heroes
  13. All That Is My Own
  14. Reich Der Traume
  15. No One is There
  16. Femme Fatale (live 1982)
  17. Secret
  18. You Forgot To Answer
  19. Sixty Forty
  20. The End (Peed Session)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Magnus Opus pra esquisitões, punks, goths & industriais...

Vocês já chegaram a imaginar que algum dia preciosidades em DVD do Alien Sex Fiend, Einstürrzende Neubauten ou Cabaret Voltaire poderiam sair um dia aqui, no Brasil? Se não fosse a Magnus Opus isso seria quase impossível...Com o catálogo repleto de raridades, filmes de artes e outras doideiras cinematográficas, esta editora resolveu também fazer a alegria dos amantes do punk rock, pós-punk e outros sons de vanguarda que já serviram como trilha sonora para algumas de suas películas que, em contrapartida, influenciaram diretamente tais estilos. Muitos dizem que a Magnus nada mais é que uma subsidiaria da reprodutora Continental, que se desintegrou devido a sérios problemas autorais (além das péssimas prensagens e erros na maioria de suas legendas, o que fez com que seus lançamento fossem postos sub suspeita). Alguns destes DVD’s musicais os quais me refiro fazem parte do acervo do lendário selo inglês Cherry Red. Não se sabe, devido esses boatos e evidencias de má reputação de pirateadora, se os direitos destas obras foram devidamente e legalmente licenciados – eu tenho as minhas dúvidas já que alguns títulos e capas autênticas foram ignorados ou alterados como se a intenção fosse burlar o detentor destes conteúdos. De qualquer maneira, é bom aproveitar este balaio, mesmo que os preços destas edições tupiniquins não sejam lá essas coisas. No entanto, vale lembrar que adquirir essas peças genéricas fica um pouco mais em conta, uma vez que se você for importar os originais corre-se risco de pagar aquelas malditas taxações da Receita Federal.
Confiram os títulos (que mais me chamaram atenção) com as respectivas sinopses que constam em seus versos:

Alien Sex Fiend - Edit+Overdose
Quando punk-rock surgiu no final nos idos de 1970, parecia que os anos 80 já estavam com sua estética musical definida, de tanto que foi seu impacto. Mas foi neste cenário que surgiu uma novidade avassaladora. O quarteto Alien Sex Fiend, subverteu tudo ao conseguir a ousadia de atrair os fãs de psychobilly, punk, goth rock e música eletrônica. The Cramps, Alice Cooper, Danielle Dax e The Stooges foram às referências para um crossover violento de ruídos eletrônicos com pedais de guitarra. Esta edição digital registra shows e clipes de 1983-87. Com isso podemos testemunhar porque Marilyn Manson parece uma criança ingênua perto de Nik Fiend.

Nico – Incognito & Library Theater Manchester
Uma das figuras mais enigmáticas e fascinantes do rock, Nico trabalhou e se envolveu romanticamente com várias lendas dos anos 60. Antes da música, ela foi uma top model de sucesso na Europa, fazendo também uma ponta em “La Dolce Vita” de Fellini. Na metade dos anos 60, mudou-se para New York e conheceu Andy Warhol, que foi a sua ajuda estratégica para a entrada no grupo Velvet Underground. Partiu para uma carreira solo com ajuda de John Cale, e fez história. Neste DVD encontra-se 2 show raros de 1983.


Divine – A Musa Do Underground
Ultrajante, bizarra, audaciosa, provocadora. E talentosa? Sim, Divine é uma performer completa. Foi, nos filmes de John Waters, que ela praticamente surgiu, fazendo papéis hilários. Divine (nome real é Harry Glenn Milstead) foi ator, cantor e dragqueen. No início dos anos 80, sua carreira na música deu um salto, por ela não ter concorrentes. Sua vulgaridade no palco a tornou única e original. Neste DVD temos 2 shows históricos e raros no lendário Hacienda Club, em 1983.

Felt - A Declaration
FELT foi uma das bandas de indie rock, mas enigmáticas da Inglaterra. Liderada pelo talentoso songwriter Lawrence Hayward, transformou sua obsessão Tom Verlaine e Television, numa sonoridade lânguida pop-minimalista. O grupo surgiu em 1979 e rapidamente se transformou num grupo cultuado, tendo como sua música principal a belíssima “Primitive Painters”, imortalizada no dueto com a Elizabeth Frazer (Cocteau Twins). Este DVD é o registro ao vivo de um concerto em Londres de 1987. Inédito no Brasil.

Cabaret Voltaire*
Depois do grupo alemão 'Kraftwerk', ter mixado a vanguarda da música eletrônica com a pop, aconteceu um lapso de tempo nos anos seguintes na música eletrônica. Em 1978 surgiu o 'Cabaret Voltaire' com a vanguarda 'crossover'. Nesse DVD poderá ser encontrado a mistura de videoarte, cinema, política, microfonia, pedais de efeito, colagens de gravações antigas, distorções de guitarras, bases eletrônicas, interferências magnéticas em 'low technology', dadaísmo e pós-modernismo.

Einstürrzende Neubauten - ½ Mensch
O japonês Sohgo Ishii é um influente e cultuado cineasta, acostumado a realizar filmes experimentais bem radicais. Em 1985, durante uma viagem do grupo alemão Einstürrzende Neubauten pelo Japão , Sohgo realizou um dos filmes mais impressionantes da arte contemporânea, misturando diversas linguagens: música, vídeo-instalação, dança Butô e cinema. Dentro de um contexto urbano apocalíptico, o Neubauten provoca um grande acontecimento artístico, unindo o caos com a cultura milenar japonesa. Fantástico.

Laibach - Passado e Futuro*
Laibach é um coletivo formado no início dos anos de 1980 na ex-Iuguslávia, qua conectava a música insdustrial, eletrônica, arte conceitual, teatro, espírito punk e discurso sócio-político. Laibach: Passado e Futuro - é um esclarecedor documentário, que mapeia a situação tensa e frágil que se encontrava toda a região oriental-socalista da Europa. Paralelamente, vamos conhecer a origem do Laibach e como eles enfrentaram o regime autoritário com shows transgressores, resultando até na expulsão deles do país.

Test Dept. – Program For Progress (82-84)*
Test Dept. foi um dos grupos mais obscuros e importantes da música pós-industrial da Inglaterra. Surgiu no sul de Londres em 1981 e fundiu o espírito do punk, com a sensibilidade revolucionária da vanguarda européia. Low-tech, barulhos orquestrados, restos de sucata, instalações esculturais, filmes antigos e música eletrônica, são os elementos para criar uma atmosfera caótica, dinâmica e original. Este DVD reúne vídeos-instalações produzidas entre 1982-84.

*Esses três títulos marcados com asteriscos, estão reunidos também numa caixa chamada Coleção Caos e Colapsos. Imperdível para os fãs destes ícones máximos da música industrial européia!

Buzzcocks - Auf Wiedersehen
O grupo britânico de Manchester, Buzzcocks, centralizado no trio de músicos - Pete Shelley, Howard Devoto e Steve Diggle, foram influenciados por um show de seus compatriotas Sex Pistols. Para formar uma das mais interessantes bandas de pop punk. O estilo energético e irônico acabou criando seguidores como The Fall e Green Day. Neste DVD temos o registro histórico de um de seus melhores shows, em Hamburgo de 1981

Sex Pistols – Em Longhorn, 1978
O Sex Pistols aterrorizou os americanos na pacata Longhorn, num show antológico de 1978. Johnny Rotter, Steve Jones, Paul Cook e o lendário Sid Vicious, colocam todo mundo em histeria coletiva, cantando os clássicos “Anarchy in the UK”, “God Save the Queen” e “E.M.I”. Este raro registro entrou para a história do grupo como um dos mais tensos, no meio de americanos violentos e desconfiados com a rebeldia insana do quarteto punk.

Jello Biafra Em Dead Kennedys Em 1984
Dead Kennedys entrou para o hall da música punk pelas letras selvagens e subversivas, além das performances eletrizantes que deixavam seus fãs enlouquecidos. Um de seus melhores shows foi registrado por Dirksen em São Francisco, 1984. Nazi punks Fuck off, MTV Get off the air, Police Truck, Bleend for me, We´ve got: A Bigger problem now, entre outras músicas, aparecem neste histórico show. As imagens são raras e não foram conservadas adequadamente, gerando variações de cores e dropouts. Mas de certa forma ela colabora para a atmosfera punk anarquista do mitológico grupo de Jello Biafra.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Music on Vinyl

Na Europa a (re) valorização do vinil vem ganhando força desde o começo dos anos 2000 e ironicamente tem se tornado a última aposta da industria fonográfica sobreviver ou retomar um pouco da sua já tão miada força no formato tradicional. Pensando nisso alguns selos pequenos vem pensando nesta promissora oportunidade.
O selo holandês
Music On Vinyl é uma destas pequenas editoras que tem resgatado alguns clássicos (antigos e recentes) no velho e tão charmoso formato. Entre tantos títulos interessantes e indispensáveis, destaco (por afinidades musicais e fazerem parte da minha discoteca básica) This Is My Truth Tell Me Yours do Manic Street Preacher, Dirt do Alice in Chains, Elizium do Fields of The Nephilim e Camera Obscura da Nico - todos em edições classudas em 180 gramas, daquelas pesadinhas, para ter e se orgulhar.
Fãs de jazz, rock, black, pop, grunge, proto-punk, brit pop, punk, metal, folk etc se deliciarão com o seu
catálogo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

NICO – CHELSEA GIRL (1967) – Por Fernando Naporano

Nas edições antigas da Revista Bizz (de quase 30 anos atrás) havia nas suas últimas páginas uma coluna entitulada "Discografia Básica" com resenhas álbuns essenciais para discotecários de música pop ou colecionadores de música boa de plantão. Vai ai uma entre outras que pretendo postar aqui futuramente.



Manhã de 18 de junho de 1988, Ibiza, a femme fatale do Velvet Underground, estava morta. Vítima de uma hemorragia cerebral após uma queda de bicicleta. As vezes a vida prega peças extremamente irônicas. Justamente ela, uma notívaga por excelência, alcoólatra e junky, despede-se num ensolarado passeio matinal. No dia seguinte, em Berlim, o cobiçado corpo de Christa Paffgen estava cremado. A idade e nacionalidade de Nico (um anagrama de icon) é um tema de discussão, pois dizem que ela nasceu em outubro em Colônia, (Alemanha) em 1938 ou 1944, enquanto outros afirmam que foi em março em Budapeste (Hungria), em 1943.

Dúvida à parte, sabe-se que a incursão musical dessa modelo e atriz (sua primeira aparição cinematográfica dói no filme La Dolce Vita, de Fellini), educada entre a França e a Itália, foi em 1964, quando se mudou para Nova York e arrumou emprego como cantora de bar. Conheceu e fascinou Bob Dylan, que levou-a a Andy Warhol, que, por sua vez, nos ido de 1965 apresentou-o ao recém fundado Velvet Underground, em que permaneceu como cantora até 1967, tendo participado apenas do primeiro LP do white light/white heat da psicodelia americana. Ainda em 1967, aoós sua participação no Exploding Plastic Inevitable (projeto multimídia do Velvet Underground por Wharol), a chanteuse optou pela carreira solo.
Dona de uma personalidade febril e suicida, era bastante descolada no jet set musical, se já não bastasse ser apadrinhada pelo mestre da art pop e ter adquirido uma controvertida fama como Velvet. Tendo o badalado cineasta Paul Morrisey como manager, não foi difícil convencer o produtor Tom Wilson a gravar seu debut como solista.

Chelsea Girl, o disco em questão,, lançado nos fins de 1967, cujo o título é quase homônimo ao filme de Andy Warhol (Chelsea Girls), é um dos trabalhos mais sensíveis e cinzentos da década de 1960. Uma obra lapidada por sua insofismável melancolia, (re)visitando os porões proibidos da paixão, plenos de mistérios, medo e tristeza. Com cinco canções escritas pelos integrantes do Velvet – cujos destaques são a cold-ballad “The Winter Song” (John Cale) e a hipnótica “Chealse Girls” (Lou Reed/Sterling Morrison) -, três do então adolescente Jack Browne (entre elas a arrepiante “These Days”), uma do outsider Tim Hardin e outra de Bob Dylan (“I’ll Keep It With Mine”), feita especialmente para ela. Chelsea Girl é um LP em que Nico, com sua voz sua suave e penetrante, melancólica e glacial, personifica-se como uma idiossincrática folk singer, ladeada por arranjos orquestrais, sutis nuances psicodélicas e um rockmântico gosto amargo do 60’s beat-ballads.

Após a estréia em 1967, a noir-chanteuse (ilu)minada por uma vida errática, gravou até a sua morte um total de nove LPs, sendo que durante sete anos esteve afastada da música graças a sucessivas crises existenciais, sublimadas em gim e heroína. Entre memoráveis LPs, temos o folk-minimal Marble Index (produzido por John Cale, que sobre o fracasso comercial do disco declarou: “Como é possível vender o suicídio?”), o delicado semi-experimental Desert Shore, o clássico “The End” (Doors) e tradicional “Das Lied der Deutschen”), e o gótico-claustrofóbico Drama of Exile (demonstrando também que, sem querer, apenas por uma questão de natureza, foi precursora da dark music) e o doloroso Camera Obscura (um trabalho que, além da sublime cover de “My Funny Valentine”, conta com a inserções de elementos do gênero pós-industrial). Hoje, sua obra, embora um tanto quanto obscura, legou uma irreparável influência de cantoras/compositoras contemporâneas como Danielle Dax e Diamanda Galas continuam reciclar sob uma nova ótica.

sábado, 22 de agosto de 2009

Extraído do livro Goth Chic de Gavin Baddeley (2003)

Alguns têm cotado os obsessivos trabalhos solos de Nico, lançados logo depois que ela deixou o Velvet Underground, em particular The Mable Index (1969) e The End (1974), como os primeiros discos autenticamente góticos. É certo que o clima evocado pelos arranjos dispersos e pela harmonia fantasmagórica – que o escritor Dave Thompson descreve como as “bruxuleantes excentricidades da cantora colocadas sob a luz” – possui uma atmosfera gótica. As gravações de Nico eram, novamente de acordo com Thompson, “essencialmente um ritual catártico, melhor experimentadas com as persianas bem fechadas e as lâmpadas lançando sombras sinistras na parede”. Por volta de 1981, a enigmática cantora notou que havia muitas garotas que se vestiam como ela, usando saias pretas esvoaçantes e botas de hipismo pontudas. Essas primeiras meninas góticas receberam o apelido de “Nico-teens”. Então, não era de se admirar que o Bauhaus, os pioneiros do rock gótico, fizessem de tudo para realizar um cover do hino às drogas do Velvet “I’m Waiting for the Man”, gravada por Nico, já uma verdadeira lenda perdida, presa nas garras de um vício debilitante e prolongado em heroína, “Nico era gótica”, confirma o vocalista do Bauhaus, Peter Murphy, “mas ela era o gótico de Mary Shelley, enquanto todos os outros eram o gótico dos filmes da Hammer. Ambos faziam Frankeinstein, mas Nico era real”.

Segundo Nico, "The Marble Index tem a ver com a minha ida a Berlim em 1946, quando era bem pequena e vi toda a cidade destruída. Gosto do império decadente, a imagem do império decadente”. A palavra “decadência” insinua uma prazer degenerado, mas também uma imagem comum na arte decadente. O mesmo ocorreu a Nico, em ambas as avaliações. Suas lembranças sombrias da Berlim arruinada, antes a cidade mais pecaminosa do mundo, são destiladas em The Marble Index através dos vocais germânicos caracteristicos da cantora. Após o sutil folk-rock de seu disco de estréia solo, Chealse Girl, de 1968, The Marble Index marcou a descida de Nico ao território problemático que a própria artista escolheu para si. Autenticamente estranho e hipnótico, o som espectral dos vocais harmoniosos e friamente taciturnos brandia um sinistro feitiço negro que afastou muita gente, mas a estabeleceu como uma artista cult. As apresentações ao vivo de Nico também eram imprevisíveis e melancólicas. Ela rejeitou uma apresentação enigmática que a denominava como um “membro da Sociedade Secreta” em um show em 1979, em Nova York, preferindo ser apresentada como “um possível Fantasma da Ópera”. De acordo com um fã que estava na platéia, ela chegou a desprezar a própria música, qualificando-a em sua fala germânica arrastada, como “um rréquiem, uma música funerral”.Mas um número suficiente de pessoas foi atraído por uma atmosfera fria e sustentou a existência precária e a carreira fonográfica errática de Nico. O clímax de seu primeiro ciclo e réquiens oriundos diretamente do lado negro veio em 1974, com o apropriadamente nomeado The End. A faixa título era um assombroso cover da saga surreal de patricídio e incesto dos Doors, gravada como tributo a Jim Morrison, o poeta e vocalista da banda, que morrera três anos antes. Morrison foi uma das várias lendas do rock quem Nico esteve romanticamente ligada, descrevendo-o como sua “alma gêmea’. Ambos compartilharam uma relação doentiamente confortável com a morte. “A vida era um tédio para Nico”, disse Alan Wise, que empresariou Nico na década de 1980, “ela costumava dizer que estava a apenas dois minutos da morte”. Em 1967, de acordo com o produtor do Doors, Paul Rothchild, Morrison “levou Nico para o alto de uma torre, ambos nus, e Jim fora de si de chapado, subiu no parapeito e caminhou por ele, a uma altura de centenas de metro. E lá estava aquela estrela do rock, no auge da carreira, arriscando a vida para provar a uma garota que a existência não valia nada”.

sábado, 25 de julho de 2009

Nico #3

Mais uma pecinha quase rara pra minha coleção da Nico. Camera Obscura foi o seu último trabalho de estúdio editado em 1985 com a produção do seu fiel patner John Cale. Nele a cantora revela um forte amadurecimento vocal, transitando harmoniosamente entre o minimal wave, jazz e outros elementos/sensações que só se descobre ouvindo. Uma despedida digna e bem obscura. Discão!!

sábado, 27 de junho de 2009

voz do nada


A controversa entrada de Nico no Velvet Underground fez com que muitos não acreditassem numa cerreira duradoura depois da saída da banda. A musa alemã de Andy Warhol não era apenas um rostinho bonito e deslumbrado como Edie que, por “forças de compensação”, foi eternizada em “Femme Fatale”. Apesar de algumas roubadas que caiu no inicio de carreira musical por causa de alguns excessos (que fizeram parte integral de sua vida, embora negasse no fim da carreira o uso constante de heroína) e ingenuidade, Nico tinha uma expressividade única e canções inigualáveis que ainda causam torrentes frias e escuras em nossa alma.