segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Flores Feias


Flores Feias (Aline Vieira) é a nova cria do selo curitibano Meia Vida. Além deste projeto, vale a pena conferir todo seu catálogo (em K7) voltado ao drone noise, experimentalismo industrial (referências: Throbbing Gristle, Premature Ejaculation, early-Cabaret Voltaire) e idéias anarco-situacionistas. Imersão & beleza borradas em poesias barulhentas.

https://meiavida.bandcamp.com/album/f-f-2

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

forever came today


"Que em nossas várias viagens, nos cruzamos bastante
Que você, em várias oportunidades, me perseguiu
Andamos largos passos até a paisagens repletas de sombras, nossa marca entre os mortos
Sim, há uma imagem nebulosa de você, ambígua, locada em mim"
(December 30, 1334 - Rozz)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

RAKTA EM TRANSE

A fusão do RAKTA com o CADAVER EM TRANSE. Lançando seu sete polegadas com 4 músicas (tiragem de 100) pela DAMA DA NOITE DISCOS e Nada Nada Discos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

a little respect


Como exigir respeito do outro se o bem-estar e o respeito em si não existem? A equação é bizarra já que é impossível a trapaça no caminho que leva qualquer indivíduo a iluminação da consciência. Para o amor não existe meias verdades, pois a sua ação é plena a começar pelo zelo da sua morada (corpo) que consequentemente nos dá a noção de respeito mútuo.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

zero

Quimeras

Sem caminhos pra seguir na incerteza de chegar 
Quem decide por partir, só pensa em procurar 
Um futuro com alguém, não importa o que passou 
Já nem se lembra mais, quer é recomeçar 
Tantas vidas pra viver, tentando se encontrar 
Tantas coisas por fazer, pra se purificar 
Não consigo mais sonhar, já me basta o que vivi 
Sofrendo ao desejar, Quimeras que eu não consegui 

Deuses do além, duendes do ar 
Anjos do bem, vão te mostrar 
Uma luz maior, capaz de convencer 
Que um mundo bem melhor, que existe em você 
Só pro seu prazer

Uma luz maior, a força e o poder 
Sangue e suor, de quem te fez viver 
Hoje eu sei porque 

Eu não vou mais fugir de mim... 
Eu não vou mais fugir de mim...

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Christian Death - pecado e sacrifício - part II


Não haverá história mais difícil de contar do que a do Christian Death. Existem muitas incertezas com relação a alguns fatos que sempre foram apresentados como verídicos, pelo meio existem histórias cruzadas de amores, traições e ódios. O Christian Death chegou a ser duas bandas distintas ao mesmo tempo em continentes diferentes e a editar discos sob o mesmo nome, tal deve-se a duas pessoas: Rozz Williams e Valor Kand.
Esta é a minha versão bem resumida dos fatos. Como admirador sem idolatrar nenhum dos líderes, nem menosprezar o outro (claro que, muitas vezes, Valor nos tira boas risadas), ambos deram a sua contribuição para o projeto, cada qual à sua maneira e dentro das suas limitações.
Fundado em 1979, por Rozz Williams (nascido Roger Allan Painter – criado num berço batista), o Christian Death assumiu desde logo um papel de liderança e inovação na cena alternativa da costa oeste americana. O punk estava, como na Europa, em pleno declínio. O hardcore veio para dar mais aquela acentuada ao discurso. Era possível colocar o dedo na ferida com mais pressão levantando o tom contra as instituições conservadoras. A banda ao invés de dar mais peso ao som decidiu seguir um caminho mais mais experimental, sombrio e sua imagem andrógina era uma afronta até aos entusiastas mais radicais (era muito comum Rozz ser agredido durante os shows por punks, skinheads etc). Que eu me lembre, não surgiu depois deles nenhum nome na chamada "música gótica" que tenha tanta força e misticismo, fato que fez legado nunca parar de crescer.
Em 1982 foi editado o seu primeiro álbum, “Only Theatre of Pain”, uma obra prima do gênero ainda hoje classificado como um dos melhores documentos do subgênero batizado pelo próprio Rozz de “deathrock”. Por esta altura ele contava com os parceiros Rikk Agnew (guitarra, no lugar de John “Jay” Albert, vindo do lendário Adolecensts), George Balanger (bateria) e James McGeartly (baixo). Além destes, disco contou com os backing vocals de Ron Athey e Eva O., também protagonistas dos acontecimentos mais bizarros das sessões movidas a speedy e outros aditivos. 
Um registro sublime de Rozz, com temas como "Cavity - First Communion", "Romeo's Distress" e "Spiritual Cramp" que levaram rapidamente o Christian Death ao sucesso e desde o logo se firmaram como "farol de almas danadas". Um misto de satanismo (... Satan is by far the kindest guest...) e romantismo, algo de muito belo e poderoso, mas ao mesmo tempo infame e surrealista, “Only Theatre of Pain” é um disco que talvez classificasse nos 10 melhores discos alternativos da década de 1980. Mas, devido ao uso abusivo de drogas, começam as confusões que iriam acompanhar para sempre a banda e, sobretudo o seu líder. Rikk e Balanger são os primeiros a debandar, sendo substituídos por Eva O. (guitarra) e Rod China (bateria). 
O grupo finalmente extinguiu-se com a saída de todos os músicos que acompanhavam Rozz e este acaba por aceitar o convite de um editor francês (Yan Farcy, dono da L'Invitation Au Suicide,) mudando-se para Paris na companhia de Valor Kand (guitarra/vocais), Gitane Demone (teclados/vocais) e David Glass (bateria), todos originários de uma banda chamada Pompeii 99 (que estava prevista acompanhar o Christian Death na sua excursão pela Europa quando subitamente se desfez). A baixista Constance Smith é escalada para completar o line-up.
Em 1984, e já sobre a mágica influência de Paris, sai “Catastrophe Ballet” (gravado no País de Gales, no lendário Rockfield Studio onde já tinham passado Bauhaus, The Cult etc). A banda muda ligeiramente de rumo; abandona a sonoridade “punk” de “Only Theatre of Pain” (que tanto agrada) deixando também de lado um pouco do seu ódio à religião e adota um estilo mais melódico, mesmo frágil comparado com a agressividade do seu antecessor. O resultado é, no entanto, igualmente brilhante. Seguiu-se uma breve turnê pela Europa para a promoção do disco. Contance abandona o barco dias depois do inicio da excursão, sendo substituída pelo ilustre Dave Roberts (Sex Gang Children), que conheceram no club Batcave, único local onde a banda tocou em sua rápida passagem por Londres.
No ano seguinte e de volta a Los Angeles, o Christian Death edita “Ashes”, um álbum que ficaria como legado mais expressivo da união entre Rozz e Valor (e onde aparece pela primeira vez Sevan Kand, filho de Valor e Gitane, que contribuiu com um choro numa das faixas). Curiosamente a banda apenas fez uma aparição após o lançamento; uma performance chamada The Path Of Sorrrows (contava com o show da banda, happening e um banquete). Rozz Williams decide então abandonar o projeto tento ficado claro (ao que se diz, embora eu tenha algumas dúvidas) que Valor e Gitane seguiriam para Europa previsto para prosseguir com a divulgação do trabalho, como condição eles mudariam o nome da banda para For Sin And Sacrifice Must We Die A Christian Death e apenas usariam material no qual tinham trabalhado.
Ao contrário do acordo, Valor decidiu apodera-se do projeto por completo. Chegou à Europa e não só não mudou o nome da banda como inclusive tocavam temas de “Only Theatre of Pain” nos shows, um álbum todo feito por Rozz que nada tinha a ver com ele uma vez quem nem sequer se conheciam na altura. Alguns fãs ficaram confusos com a situação e dividiram-se. De um lado os seguidores de Rozz acusavam Valor de traição chegando mesmo a por em causa as suas qualidade de músico e duvidando de sua devoção à “causa gótica” (ele sempre esteve mais inclinado ao heavy metal) e para muitos o Christian Death morrera ali. Por outro lado, ouve aqueles que nem sequer perceberam o que realmente havia acontecido, ou mesmo admitiram ter sido um ganho para o projeto a passagem de Valor para dono e senhor do mesmo. Julgo que ambos os casos terão suas razões (há sempre duas verdades, pelo menos).
Não terá sido o fim da banda. Nem Valor será um completo traidor (o acordo de usar o nome ficaria acertado por contrato entre em ele, Rozz e Gitane), mas também não chegará à generalidade de Rozz. Visto por qualquer fã mais recente toda a situação não poderá deixar de parecer no mínimo caricata; a banda nasce, lança um álbum e muda todos os músicos à exceção do seu líder que mais tarde acaba por ser quase “expulso” por um guitarrista e sua esposa que a ele se junta para preencher a saída dos músicos iniciais. Bizarro, no mínimo. 
Apesar disso, o primeiro disco saído da nova realidade do Christian Death, “The Wind Kissed Pictures” (EP), seria lançado na Itália sob o nome de The Sin and Sacrifice of Christian Death, mas logo depois “Atrocities” (1986) já seria novamente editado sob o nome de Christian Death. Neste disco, Valor conta com a contribuição do guitarrista Barry “Bari-Bari” Galvin (futuro Mephisto Walz), responsável por boa parte da base harmônica do disco. Rozz, entretanto, seguia seus projetos paralelos, sobretudo o Premature Ejaculation (reformulado com Chuck Collision), ligado mais experimentações, colagens sonoras e perfomance, bem como o Heltir e Shadow Project que eram alvo de maior atenção de sua parte.
Por seu lado, Valor continuava a perpetuar a infâmia do Christian Death através de um novo registro – “The Scripiture (A Translation of World Belief’s by Valor)” (1987), onde trás sua versão da bíblia e outros textos sagrados. Não deixa de ser um bom disco, que trás as primeiras incursões “metaleiras mezzo pop” do músico que investe em refrões fáceis como em “Sick of Love”. “1983”, cantada por Gitane, é uma das mais belas covers de Jimi Hendrix feitas até hoje. 
Ficaria clara a intenção da banda em alcançar um publico maior que não se restringisse ao que definira como Christian Death Society (grupo de fãs e pessoas que compartilhavam dos mesmos ideais, um deles absurdos como a profecia de Nostradamus que previa o fim do mundo em 1999 e que os obrigaria a um êxodo para o Pólo Norte). O clipe do single “Church of No Return” chega a ser exibido em alguns programas de TV. De uma pequena banda de garagem de Pomona, o nome Christian Death ficaria associada a um punhado de referencias e imagens constrangedoras, tanto no seu apelo vulgar (blasfêmias com apelos sexuais desnecessárias) quanto ao gosto pra lá de duvidoso do Sr. Valor Kand que causa quase sempre ondas fortes de vergonha alheia com seu estilo Cigano/Luis Caldas. As outras investidas em clipes é um verdadeiro desfile de mau gosto e amadorismo.
Por fim em 1988 seria editado “Sex & Drugs & Jesus Christ”, o ultimo disco que contaria com a participação de Gitane Demone e que seria o mais polêmico (e com maior êxito comercial) de todos os trabalhos até então apresentados. Desde logo a capa, a meu ver a melhor produzida por esta encarnação, foi imediatamente censurada por ser demasiada ofensiva. Depois, toda a estrutura musical do disco mereceu forte criticas por parte de alguns “profissionais” da música, acusando Valor de um primarismo aberrante e Gitane de uma colocação de voz no mínimo irrisória. Embora eu não concorde com toda a crítica (há sim uma produção meio tosca, mas não sei afirmar se foi proposital), julgo mesmo que se trata de um dos melhores trabalhos do Christian Death (Valor).
Estávamos, pois, em 1990. Valor depois do lançamento de “Sex & Drugs & Jesus Christ” fez uma pequena pausa. A italiana Contempo lança”Insanus, Ultio, Proditio, Misericordiaque”, coletânea de outtakes, entre eles “Infans Vexatio”, uma versão retrabalhada de “Lullaby" (musica de 1984), cantada por Rozz. Daí, surgiram as especulações de uma reunião. Na verdade apenas a sua base instrumental fora regravada e os vocais originais foram mantidos com alguns efeitos; é uma peça meio “bluesy”, bem diferente da pegada do restante do repertorio que compõe o álbum “Catastrophe Ballet”.
Adverso a qualquer reconciliação com Valor, Rozz, por sua vez, cedera ao convite de um selo para reformular o Christian Death. Confuso? Ele junta-se de novo com Rikk Agnew (guitarra), Eva O (backing vocal), Casey (baixo) e Cujo (bateria) para uma serie de apresentações nos buracos mais podres dos EUA e Canadá. Essa digressão terminaria no ano seguinte seria imortalizada no cd “Sleepless Night: Live in 1990”, seguindo-se de “The Iron Mask” (1992), álbum que trás releituras de músicas antigas, inusitadamente lançado também em LP (lá fora, até então só tinham versões em cd) no Brasil pelo pequeno selo Bullet Records. Rozz acaba declarando que este disco foi um erro por não gostar da sua sonoridade, tendo decidido que os seguintes registros iriam pegar exatamente onde tinha deixado a banda alguns anos antes, por altura de”Ashes”. O contrato com a Cleopatra fora firmado um pouco antes deste lançamento com o solo “Every King A Bastard Son” – um disco perturbador de spoken words. 
Assim, em 1993 seria editado “The Path Of Sorrows”, descrito por Rozz como sendo seu disco favorito do Christian Death. E o mesmo tempo veria luz também “The Rage Of Angels” que, embora tenha sido fruto das mesmas sessões de estúdio e sobras de material do Shadow Project, soaria diferente do seu irmão gêmeo, sendo mais agressivo. Rozz fez menção de afirmar que era o mais pesado documento desde “Only Theatre Of Pain”. Depois destes trabalhos, Rozz prosseguiria com os seus projetos paralelos. 
Por seu lado, Valor tinha feito algo parecido quatro anos antes, lançando simultaneamente os álbuns “All The Love” e “All The Hate”, que contavam com a participação do guitarrista Nick The Bastard e do seu filho Savan Kand (com oito anos na época), presente na faixa “I Hate You”. 
Ainda em 1993, Rozz, entretanto, faria um novo concerto alguns membros da formação original que ficaria registrado no álbum “Iconologia” (Triple X) e no VHS “Live” (Cleopatra). Este concerto é marcado por várias controvérsias como a prisão de Rozz no dia anterior por posse de heroína e a briga com Rikk Agnew que abandona a banda antes do fim do show, sendo substituído pelo seu irmão Frank Agnew, que toca o restante do set atrás do palco. 
Em 1994 segue o lançamento do seu EP “Shrine”, do projeto Daucus Karota – um híbrido de proto-punk e glam rock. Neste mesmo ano, através de Nico B (diretor do curta Pig) Rozz voltaria a reencontrar Gitane Demone. Desta reunião nasceria o álbum “Dream Home Heartache”, com seu estilo “cabaret decadence”. Paralelamente Valor reformaria seu Christian Death e lançaria depois um hiato o álbum “Sexy Death God”, seguido do ao vivo duplo “Amen”, discos já contavam com a parceria da baixista Maitri.
Em 1997 saiu o ultimo álbum de estúdio de Rozz Williams, o semi-acústico “From The Heart”, novamente com sua companheira de sempre Eva O, no Shadow Project, desta vez sem a colaboração de Paris. Muito pobre e doente Rozz cometeria suicídio no dia primeiro de abril de 1998, em seu apartamento em West Hollywood. 
Deste modo Valor torna-se o dono absoluto e legal do nome Christian Death, para insatisfação de uns e agrado dos mais devotos. Num jogo de erros e acertos, fica claro que os equívocos, talvez propositais, mantém vivo o que chamo de idéia, e não propriamente uma banda. Embora seja muito distante e destina do grupo original, não há outra maneira de classificá-la a não ser por este nome. Faz parte da saga...

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Cadaver Em Transe - Live At Passagem Literária da Consolação


São Paulo tem uma cena musical alternativa bem multifacetada. Li algumas queixas que pra manter a cena viva é preciso ir na buatchy ou prestigiar uma banda gringa etc. Penso que não adianta viver do passado, sendo que as coisas mais legais e que não exigem um rótulo imediato estão pipocando por ai. Nada Nada Discos e Dama Da Noite retratam tudo isso. Se você está cansado de vampiros com lentes brancas, gente vestida com couro mal cortado (sem nenhum parâmetro estético), death rockers chatos, misticismo de meia tigela, seria interessante redescobrir o Cadaver Em Transe, banda que invoca o clima obscuro do post-punk sem firulas, no melhor estilo do it yourself . Eles fazem um show gratuito neste sábado as 17hs na passagem subterrânea Consolação. Bacana não? Posso garantir que tudo que é produzido por esta galera (mesmo em seus projetos paralelos) é uma verdadeira celebração. Esta, no caso, marca o lançamento de mais um registro em vinil, um EP 7˜.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Programa Cadavres Exquis# finis


Há uns 15 dias tive um problema sério no meu HD externo, o que me custou uma boa carga emocional e material ($$). Ocorreu o comprometimento de muitos arquivos. Dentre os perdidos, estavam TODAS as músicas que fariam parte das próximas edições dos Programas Cadavres Exquis (Rádio Enter The Shadows), bem como os sets e arquivos antigos (mais de 2000 músicas) avulsos que eu disporia no Mixcloud muito em breve. Era um trabalho que dedicava semanalmente na pesquisa das musicas, garimpo de raridades, melhoria do áudio, remasterização etc. Por este inconveniente (e frustração), decidi extinguir este segmento do projeto. Pode ser que ele ressurja um dia em outros formatos e fragmentos, como em sets online que serão postados esporadicamente e comunicados por aqui. Coisas de trabalho eu consegui recuperar (thanks God!), o que é de grande valia e que servirá na continuidade ao conceito em outros formatos como uma nova marca de camisetas, material impresso, site que traduzam este universo imagéticamente. Houve uma razão (supernatural??) para que isso tenha acontecido ou, pra ser bem piegas; “há males que vem para o bem”. Ha! 
To be continued...
Thanks For All Your Support (demons, angels, good spirits & envious)

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cadavres Exquis #57 - Especial Nico


Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.


  1. I'm Not Sayin'
  2. All Tomorrow's Parties (Velvet Underground and Nico)
  3. Camera Obscura
  4. Janitor of Lunacy
  5. The Fairest Of The Seasons
  6. Roses In The Snow
  7. No One Is There
  8. Genghis Khan
  9. Winter Song
  10. Das Lied Von Einsanen Madchens
  11. Säeta
  12. Heroes
  13. All That Is My Own
  14. Reich Der Traume
  15. No One is There
  16. Femme Fatale (live 1982)
  17. Secret
  18. You Forgot To Answer
  19. Sixty Forty
  20. The End (Peed Session)

sábado, 29 de agosto de 2015

Sublimando a dor na mediocridade


(...) Nenhuma das objeções feitas ao pessimismo podem manter-se de pé diante da simples e antiqüíssima verificação da predominância das dores sobre os prazeres, na vida terrestre.
Essa predominância é, ai de mim, inegável!
Evidencia-se, primeiramente, para todos os homens um pouco elevados!
Seus prazeres, exceções feitas, não são completos, ressentem-se eles da limitação de realizar suas esperanças, bem como a de atingir plenamente seus ideais.
Por outro lado, sua sensibilidade muito desenvolvida multiplica-se as ocasiões dolorosas, e a própria dor e o instinto – ou a consciência da universal solidariedade – obrigam-nos a se ressentirem de todas as misérias, injustiças e sofrimentos, próximos ou afastados.
Para os medíocres, que constituem a massa da humanidade, as conclusões pessimistas são menos evidentes. A existência terrestre com freqüência parece oferecer-lhes um grau satisfatório de felicidade, uma vez que suas faculdades físicas e psíquicas, sua elevação moral e sua sensibilidade são adequadas às condições vitais ambientes.
Indubitavelmente, essas criaturas não são passiveis de experimentar dessas grandiosas sensações de emotividade sublimada, que elevam o ser esclarecido a um plano superior ao das realidades banais; vêem-se eles abraçados por uma multidão de pequeninas satisfações, infinitamente mais freqüentes e, para eles, plenamente satisfatórias.
Se não evitam o mal, permanecem, de um modo geral, inacessíveis ou pouco sensíveis a numerosos motivos de sofrimentos que, incessantemente, afetam os mais bem dotados seres.
Apesar de tudo, parece, de fato, que, mesmo em relação aos homens medíocres, a soma de sofrimento equilibra-se com a dos prazeres.
Prova acessória, mas nem por isso pouco interessante, de que a vida terrena confere satisfações reais, está na utilização perpetua e no abuso que, em todos os tempos e lugares, a humanidade faz dos narcóticos.
(...)

(trecho do livro “O Ser Subconsciente” – Gustave Geley)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Cadavres Fail



Devido a um sério “pobrema” técnico, hoje não teremos o Programa Cadavres Exquis na Rádio Enter The Sahadows. Espero que até semana que vem todo esteja resolvido. ‪#‎grazazadeusamen‬ sorry folks.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cadavres Exquis #56


  1. Lucy Show - Ephemeral (This Is No Heaven)
  2. D'as Hirth - Ancora Qui
  3. Romanticne Boje - Bez Tebe
  4. Siedlerheim - Berliner Luft
  5. Frische Farbe - Lass Mich, Ich Will Dich
  6. Suspects - Bombs
  7. Circuit 7 - Video Boys
  8. Bal Paré - Helden
  9. System Liliput - Harpa
  10. Luc Van Acker & Didi De Paris - Onze Vader
  11. Robert Rental - On
  12. Chapter 24 - Little Jack´s Gun
  13. The Visitor - Evil Is A Vicious Lover
  14. Din A Testbild - Logischer Gefrierpunkt
  15. Frigidaire Tango - Recall
  16. The Art Of Waiting - In The Hidey Hole
  17. Nejet' Nok.. - Schwerkraft
  18. Spifere Boys - Funtime
  19. Asbestos Rockpyle - Police State
  20. C - In Line

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Cadavres Exquis #55


  1. Direct Attack - Excessive Acceptance
  2. Cirkus Modern - Besettels
  3. Day After - Ticking Away
  4. Pale - The Livid Triptych
  5. Seltsame Zutande - Fussball
  6. D'Arc - Analysis
  7. Deafear - Fear Of Tears
  8. Local Passion - Nouvelle Histoire
  9. Impuls - U-Bahn Impressionen
  10. II''III'' - 20110704
  11. Coïtus Int. - Tourist Ghetto
  12. Futility - Zero Sum (demo)
  13. Necropolis of Love - Done and Gone
  14. Etromix - 1945
  15. The Shadocks - Amerika
  16. Darius And The Magnets - Stonesteps
  17. Sati De Crem - Ellos
  18. The Exetix - Holy Heaven
  19. Blue Peter - Radio Silence
  20. Ana Curra - Lagrimas

domingo, 9 de agosto de 2015

Lucidez & Consciência


KARMA

Primeiro fique sozinho.
Primeiro comece a se divertir sozinho.
Primeiro amar a si mesmo.
Primeiro ser tão autenticamente feliz, que se ninguém vem, não importa; você está cheio, transbordando.
Se ninguém bate à sua porta, está tudo bem -
Você não está em falta.
Você não está esperando por alguém para vir e bater à porta.
Você está em casa.
Se alguém vier, bom, belo.
Se ninguém vier, também é bom e belo
Em seguida, você pode passar para um relacionamento.
Agora você se move como um mestre, não como um mendigo.
Agora você se move como um imperador, não como um mendigo.
E a pessoa que viveu em sua solidão será sempre atraídos para outra pessoa que também está vivendo sua solidão lindamente, porque o mesmo atrai o mesmo.
Quando dois mestres se encontram - mestres do seu ser, de sua solidão -felicidade não é apenas acrescentada: é multiplicada.
Torna-se um tremendo fenômeno de celebração.
E eles não exploram um ao outro, eles compartilham.
Eles não utilizam o outro.
Em vez disso, pelo contrário,
ambos tornam-se UM e
desfrutam da existência que os
rodeia.

Osho

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Cadavres Exquis #54


  1. David Harrow - Without Sin
  2. Burning Skies Of Elysium - Far From The Crowd
  3. Formes Nouvelle - Greece On The Morning
  4. Inner Landscape - What's Happening
  5. Malaise Rouge - L'Histoire Continue
  6. Rythmo Populi - Necropolis
  7. Baby Buddha - Then I Sleep
  8. Svatsox - Crossbones Red Vebanon
  9. Echoes Of Silence - Running
  10. Siflèt - Rodger
  11. Windton Tong - Theoretical China
  12. Part 1 - Black Mass
  13. The Contractions - Vampyre's Song
  14. Red Rain Coat - Small Town
  15. Amour Puzzle - Mec Vague
  16. Velvet Monkey - You're Not There
  17. Persona Non Grata - Lacerados Hombres
  18. Popular Mechanix - Mosquito Men
  19. The Senses Bureau - Love And Industry
  20. Private Lives - Lead Two Lives

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Cadavres Exquis #53


  1. Duflan Duflan - Spermatozoi Flagelatti
  2. Micron 63 - Receiver'
  3. Future Hologram - Valentine
  4. Doctor Mix And The Remix - Heat
  5. Lung Overcoat - Voice In The Box
  6. Mnemonics - Talk To The Animals
  7. Seven Hail Marys - So Bitter
  8. Froe Char & Cellule 34 - Water
  9. This Parade - Sing & Dance
  10. Micron Sixty Three - Comanshie Pardise
  11. Fernando Gallego - Almuerzo Desnudo
  12. Bill Pritchard - Black Souls Under White Skies (demo)
  13. Rhythm Clicks - Short Time
  14. First Aid - The Train
  15. Aaah...! - My World Inside
  16. Cooling Towers - The Thesis
  17. Tara Cross - Tempus Fugit
  18. Pink Turns Blues - I Coldly Stare Out
  19. Deo Toy - Love Me Or Leave Me
  20. Watts Noy - Grey Snow

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Extensão e estados da subconsciência


A extensão e o desenvolvimento da subconsciência diretora, que, intrinsecamente, dependem de seu grau evolutivo, em parte determinam o mais ou o menos de evolução e de capacidade da consciência normal. Digo em parte porque, naturalmente, goza o físico de um papel importante, sendo o cérebro, fonte do psiquismo inferior, mas ou menos perfeito, mais ou menos apto a submeter-se à direção da individualidade subconsciente diminuída, entravada ou destorcida pelas influências exteriores contrárias (educação, exemplos etc) e pela hereditariedade.
Não se pode, portanto, julgar, do estado de avanço real da individualidade a partir da personalidade atual; é, no entanto, àquela que, sem dúvida, a personalidade deve suas principais faculdade, suas mais eminentes qualidades e a possibilidade de realização de obra de grande talento ou de gênio.
De acordo com as mais amplia probabilidade, e de um modo geral, as capacidades do ser normal são, em maior parte, o legado da subconsciência superior, o resultado da evolução passada, das experiências realizadas nas existências anteriores, enquanto seus conhecimentos atuais são, em maior parte, a aquisição da existência presente e o resultado do trabalho cerebral, naturalmente guiado pelo ser subsconsciente.
O caráter, as opiniões diversas (políticas, econômicas, religiosas, mesmo as filosóficas, etc.) às vezes mantém os dois psiquismos. Mas, enquanto o caráter retira componentes do psiquismo superior, as opiniões (em cujo desenvolvimento têm grande influência a hereditariedade, a ação do meio, a educação, o interesse pessoal, etc.) freqüentemente mantém em mais alto grau componente do psiquismo inferior, ao menos nos seres pouco evoluídos ou medíocres.  
No que concerne à inspiração (nos homens de talento ou de gênio), é claro que ela é pura e simplesmente resultado da sugestão do ser subconsciente. Essa inspiração com freqüência passa despercebida e confunde-se com o trabalho voluntário. É o caso em que a colaboração dos dois psiquismos é intima e estreita. Em muitos casos, contudo, na maior parte dos grandes artistas, escritores, filósofos e sábios, a inspiração é nitidamente do trabalho voluntário. Manifesta-se ela em separado de qualquer pesquisa penosa, amiúde num estrado de distração às vezes durante o tempo em que o cérebro dorme e repousa. Aqui, é evidente a ação isolada do psiquismo superior e extra-orgânico. Infelizmente, a atividade do psiquismo superior, liberada e acrescida, permanece em grande parte inutilizada na vida prática. Com efeito, se sua separação do psiquismo inferior favorece sua atividade, naturalmente torna mais aleatória e mais difícil sua ação sobre o cérebro.
Também os resultados da atividade psíquica isolada de ser subconsciente não chegam à consciência normal senão por intervalos e por fragmentos, sempre incompletos e frequentemente deformados. Esses resultados são superiores aos que resultam da colaboração normal dos dois psiquismos, embora sejam sempre mais ou menos irregulares, espaçados, acidentais, intermitentes. Tal a explicação do bem conhecido mecanismo habitual da inspiração.

(trecho do livro “O Ser Subconsciente” – Gustave Geley)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Cadavres Exquis #52


  1. Parchment Prayer - Comedy
  2. The Del-Byzanteens - Sally Go Round The Roses
  3. Daemon Deluxe - Rumors
  4. Flowers Of Evil - Joy
  5. Paul Chambers - Take A Ticket
  6. Ski Patrol - Agent Orange
  7. Closed Session - We'll all Die
  8. Boykott Kommunikation - Human Testing
  9. Nex Da - Untitled
  10. Elisa Waut - Russia
  11. Soul Merchants - Black Rain
  12. Humour Malade - One Moment Like This
  13. Cult Hero - I Dig You
  14. Blaine L Reininger - Windy Outside
  15. The Wild Flowers - Dark Times
  16. Aus Decline - Five Years Life
  17. Neue Jugend - Nur Mut
  18. Tappi Tíkarrass - Lækning
  19. Lives Of Angels - Golden Age
  20. Finish The Story - Hometown 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cadavres Exquis #51 - Italian Post-Punk/New Wave - Part 1


Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.

  1. Not Moving - Baron Samedi
  2. Diaframma - Specchi D'acqua
  3. Other Side - The Taste Of The Fables
  4. Fhedolts - Stimolation
  5. La Bambola Del Dr Caligari - Deep Skanner
  6. Afrodisia Citt Libera - Stati Dansia
  7. Fockewulf 190 - We Are Colder
  8. La Maison - Critical Situation
  9. Station Of Art - Dantzig Station
  10. Kirlian Camera - Edges (original version)
  11. Dirty Actions - Bandana Boys
  12. Jeunesse D'Ivoire - Silent Imagery
  13. Ein-St-Ein - Varsavia
  14. Soul Hunter - One Million Advances
  15. Gaznevada - Going Underground
  16. Sexy Angels - La Beat
  17. Marte In Ariete - Ultimi Fuochi
  18. Litfida - Transea
  19. Central Unit - Saturday Night
  20. Passiflora - Cose

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Cadavres Exquis #50 - Especial Virgin Prunes


Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.

  1. Rhetoric
  2. Decline And Fall
  3. Pagan Lovesong (Live At The Rex Club, Paris, April 1982)
  4. Moments’ N’ Mine
  5. Sons Find Devils
  6. We Love Deirdre
  7. Our Love Will Last Forever Until The Day It
  8. Brain Damage
  9. Come To Daddy
  10. Sweethome Under White Clouds
  11. Baby Turns Blue (Director's Cut)
  12. Down The Memory Lane
  13. Walls Of Jericho
  14. Caucasian Walk
  15. Sandpaper Lullabye
  16. In The Greylight
  17. The Children Are Crying
  18. King Of Junk
  19. Twenty Tens
  20. True Life Story 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

CULPA (por Emmanuel)



"A noção de culpa, com todo o séquito das perturbações que lhe são consequentes, agirá com os seus reflexos incessantes sobre a região do corpo ou da alma que corresponda ao tema do remorso de que sejamos portadores..."

Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma.
E o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abscesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio.
A feição do ímã, que possui campo magnético específico, toda criatura traz consigo o halo ou aura de forças criativas ou destrutivas que lhe marca a índole, no feixe de raios invisíveis que arroja de si mesma. É por esse halo que estabelecemos as nossas ligações de natureza invisível nos domínios da afinidade.
Operando a onda mental em regime de circuito, por ela incorporamos, quando moralmente desalentados, os princípios corrosivos que emanam de todas as Inteligências, encarnadas ou desencarnadas, que se entrosem conosco no âmbito de nossa atividade e influência.
Projetando as energias dilacerantes de nosso próprio desgosto, ante a culpa que adquirimos, quase sempre somos subitamente visitados por silenciosa argumentação interior que nos converte o pesar, inicialmente alimentado contra nós mesmos, em mágoa e irritação contra os outros.
É que os reflexos de nossa defecção, a torvelinharem junto de nós, assimilam, de imediato, as indisposições alheias, carreando para a acústica de nossa alma todas as mensagens inarticuladas de revolta e desânimo, angústia e desespero que vagueiam na atmosfera psíquica em que respiramos, metamorfoseando-nos em autênticos rebelados sociais, famintos de insulamento ou de escândalo, nos quais possamos dar pasto à imaginação virulada pelas mórbidas sensações de nossas próprias culpas.
É nesse estado negativo que, martelados pelas vibrações de sentimentos e pensamentos doentios, atingimos o desequilíbrio parcial ou total da harmonia orgânica, enredando corpo e alma nas teias da enfermidade, com a mais complicada diagnose da patologia clássica.
A noção de culpa, com todo o séquito das perturbações que lhe são consequentes, agirá com os seus reflexos incessantes sobre a região do corpo ou da alma que corresponda ao tema do remorso de que sejamos portadores.
Toda deserção do dever a cumprir traz consigo o arrependimento que, alentado no espírito, se faz acompanhar de resultantes atrozes, exigindo, por vezes, demoradas existências de reaprendizado e restauração.
Cair em culpa demanda, por isso mesmo, humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível de nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações.
(...)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Cadavres Exquis #49



Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.

  1. BFG - Coming Home
  2. Passion Puppets - Voices
  3. Unlimited System - Anita Berber
  4. Cosmic Hula Radiators - Herz Aus Glas
  5. Snowy Red - Don't Wanna Crawl
  6. Grey Parade - The Chosen Few
  7. Velvet Condom - Samt Und Stein
  8. Metropak - Looking
  9. Fizik - Let Me Out of Here
  10. Kremly - Rutinas
  11. Elyzium For The Sleepless Souls - Slipping Into Darkness
  12. Duty Free - The Warrior
  13. Elements - Both Feet On The Ground
  14. Trees - Shock Of The New
  15. Echo West - Tearing Inside
  16. Final Program - Lazy
  17. Blue Trapeze - In the Still Darkness
  18. Experimental Prodct - Golden Hours
  19. Violent Marriage - Nightmare (Fear of Sleep)
  20. Mixed Feelings - Another Place (Like Home)

terça-feira, 30 de junho de 2015

Cuidado com a energia sexual – ela é a força criativa que move a vida


por Flávio Bastos
  
"Energia sexual é energia criativa que move a vida, nossas vontades e desejos”
(Carl Gustav Jung)

O objetivo desse artigo não é julgar moralmente o praticante do sexo casual ou adeptos das demais modalidades sexuais ditas não “convencionais”, mas resgatar do milenar ensinamento filosófico-religioso taoísta da China antiga, do também milenar conhecimento tântrico indiano e do secular espiritismo, algumas informações e tópicos que sejam compatíveis com o tema escolhido para o texto. É o que veremos a seguir.
O sexo, admirável fonte de felicidade e prazer, devido ao fácil apego que gera, sempre foi causa também de sofrimentos e deturpações. Prostituição e exploração sexual existem desde tempos imemoriais, mas atualmente adquiriram uma dimensão tal que o sexo, associado à propaganda, estimulado pela mídia e incentivado como uma maneira de viver, desviou-se totalmente da fonte de alegria e prazer que sempre foi.
A banalização do sexo veio como consequência da banalização do amor. Não deveria haver problemas ou proibições religiosas, exigências de celibato ou cobranças de fidelidade, mas como se perdeu a noção do que seja o amor e esse foi substituído pelo apego, gerando ciúmes, vinganças e desejos irrefreados de repetição do prazer sexual, o sexo acabou se tornando um problema a ser enfrentado e combatido.


SEXO, PERMUTA DE ENERGIAS

Sempre que corpos se unem num beijo, num abraço ou até num simples toque, ocorre uma troca de energias. Se a união é sensual, num beijo ou num ato sexual, a liberação energético-informativa hormonal que ocorre, estimula todas as células do corpo e torna a transferência energética muito mais intensa. A relação sexual é uma troca íntima de fluidos vitais, hormônios e energia sutil. O clímax, no orgasmo, é o ápice na formação de um vínculo energético entre os parceiros. Cria-se, então, uma memória energética celular comum, um evento que liga permanentemente os dois parceiros.
Desse ponto de vista não há sexo seguro, pois sempre há troca e vínculo energéticos que fazem com que o(a) parceiro(a) permaneça em nós. Dessa forma, como dentro da experiência sexual há uma troca química, hormonal e energética profunda, se o ato sexual é efetuado com pessoas fora de sintonia com a nossa frequência pessoal, todo o “lixo” daquela pessoa virá para desarmonizar a nossa vibração.

SEXO E AMOR

Toda vez que determinada pessoa convida outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo nesse sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece-se entre ambas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade. Podemos questionar: Sem amor, por que querer nos ligar a alguém que pouco ou nada conhecemos?
O verdadeiro amor não é possessivo e não busca incessantemente o sexo, pois por si só já é desapegado e fonte inesgotável de prazer. Porém, atualmente, quando se fala de amor, fala-se de satisfação de carências do ego. Ama-se com o cérebro e não com o coração.
Ser atraente sexualmente e “livre” é a moda atual e vive-se em busca de valores sensoriais. Na falta de uma maneira mais profunda de se viver, mergulha-se no prazer dos sentidos como uma fuga, e o sexo é o maior desses prazeres. A sexualidade que deveria ser uma ponte em níveis mais elevados de consciência, perde-se no instinto e no apego sensorial, e erra o alvo correto que deveria ser a espiritualidade e a ligação espiritual/amorosa entre dois seres.

SEXO E (AUTO) RESPONSABILIDADE

Se não dominarmos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas por onde fluem sentimentos entre as pessoas conectadas pelas relações sexuais. Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão, ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções de nosso(a) parceiro(a). Muitas vezes, inclusive, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele(a)…
Seria mais inteligente de nossa parte escolher com cuidado nossos(as) parceiros(as). O estado emocional que experienciarmos na hora da relação, será o que iremos implantar em nossos(as) companheiros(as). Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos. Por isso, conhecer o caráter dessa pessoa, torna-se importante em toda relação de entrega íntima.
Sexo é espírito e vida a serviço da felicidade e da harmonia do universo. Consequentemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. Por isso mesmo, o indivíduo precisa e deve saber o que fazer com com a sua energia sexual, observando como, com quem e para quem se utiliza de tais recursos, entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, de tudo o que dermos a outrem no mundo afetivo, outrem também nos dará.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cadavres Exquis #48


Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.

  1. Nuvo West - Theme for Alienation
  2. Scortilla - Fahrenheit 451 (ultimate version)
  3. Planning By Numbers - Lightning Strikes
  4. The Body Electric - Interior Exile
  5. Sixtieth Paralell - Over and Over
  6. Basking Sharks - Croatia
  7. Nuns - We Are The Damned
  8. Pink Industry - Fear Of Failure
  9. Di Leva - Single Man
  10. Au Pairs - You
  11. WeR7 - Don't Surrender
  12. Virgin Circus - Nobodys Home
  13. Jezebel - Chinese Dragon
  14. Intolerance - Noradrenaline
  15. Prostitutes - Soldier
  16. Seventh Seance - The Incision
  17. Choir Invisible - Devoted To A Memory
  18. Solitude FX - Amore
  19. EL - Og Tilslut
  20. Fingerprintiz - Bulletproof Heart

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Cadavres Exquis #47


Hoje, às 20hs na Rádio Enter The Shadows.

  1. Bestial Mouths - Gulls
  2. The New Underground Entertainment - Broken Window
  3. Y En a Marre - Harbor City
  4. Index Sign - Our Relationship
  5. The Silent Scream - Jagged Path
  6. Car Crash Set - Toys
  7. The Thought - Eight Miles High
  8. The Witch Trails - The Taser
  9. Joanna Makabresku - Bujdogenerator
  10. Kryzys - Mam Dosc
  11. Neva - Ecotchiezko
  12. Cleaners From Venus - Only A Shadow
  13. Design - Premonition
  14. Bluest - Incanto
  15. Cinema Rasch - Caught Entangled
  16. Pagan Rituals - Hallowed Ground
  17. Haunted Staircase - Something For The Children (A New Kind Of Lullaby)
  18. Marcie'S Still Waiting - For You (Not For You)
  19. Karnak - When The Doors Are Closed
  20. Paul Gardiner - Venus in Furr