terça-feira, 8 de setembro de 2009

Shadow Project - poetry


Exausto, ele cai na cama.
Enrolado num entulho, o local do enterro.
Perdido num embaraçoso desmaio,
Ele permanecia deitado ali apreciando a derrota
- A simpatia o deixou imóvel -

Quando a fumaça dissipou
Ele rezou para que alguma coisa acontecesse

A luz de uma vela de aniversário
Extinguiu-se em nuvens de olhares distantesde prédios abandonados
Que começaram a chorar
Confundindo uma confortável ilusão

"Se eu amei a praga exterior,
Eu imploraria para ser libertado.”

Usando suas mãos,
Sua própria carne pneumática
Mediu sua seringa e ateou fogo ao próprio corpo.
E um som horrível ecoou na parede,
Deixando um rombo no topo de sua cabeça

Observou que sua mão esquerda,
Poupada pela morte,
Feriu seu peito
Punindo a pele negra da sua alma

Caído na calçadaUm aço liso inoxidável esticou-se
Na forma de uma pesada esteira de fábrica que estendeu seus pecados
- Seu corpo não podia controlar o medo profundo
Do assassino que o mirava-

Com respiração ofegante,
Ele apanhou com muletas
E foi violentado por sua própria sexualidade
Este homem é um símbolo da força
- Um legado da hostilidade e da verdade -

Uma desculpa abafada permanecia sussurrando
“O humilhado morrerá.
Morre como se congelado
Imobilizado contra o chão”

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