Sinto-me separado da vida, quando os estados contemplativos me dizem que além das minhas retinas há um lugar acolhedor onde o silêncio supera os ruídos destes átomos fundidos; esta massa sensorial que se chama existência. As moléculas não são a verdade em si, e sim a vontade ou representação do não-desejo, do próprio espírito em plenitude, em seu estado primitivo e natural. Meus olhos; as janelas de um precipício, faróis que articulam as ilusões, esferas embebidas em lágrimas e tendões do tempo.
quarta-feira, 7 de março de 2012
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