sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

strange angels

Eu admiro muito mais aqueles que superaram o próprio gênero! Não pronuncio isso como apologia aos moldes vulgares do trans-bi-homossexualismo, porque desejo refletir algo infinitamente maior e mais complexo – penso em homens e mulheres híbridos, distantes do sentimento de orgulho do sexo ou de fazer dele a sua ideologia; adversos aos modelos prontos de sexualidade e que transitam pelo mundo, verdadeiramente, livres e sem fazer julgamentos. Sensíveis e seguros com os próprios sentimentos, neutralizam a sexualidade na sua condição de prazer e como "fragmento" da vida social.
Esses seres evoluídos dos quais eu falo, são capazes até mesmo de ingorar os tantos equívocos e os fuxicos sobre a vida alheia (que alimenta toda a alma ordinária) que esses modelos geram.
Talvez, na sua obviedade e baixeza, o homem comum desperdiça o seu reles tempo imaginando o que os outros são e fazem na intimidade ou mesmo supondo que muitos desejam ser como ele e não alcançam por ausência de talento (na maioria dos casos, têm lá as suas confirmações, porque os estereótipos nos dão tantas respostas!); mas é incapaz de conviver com a complexidade e com a total indiferença de alguém que deseja ser melhor, dia após dia.


(Gheirart)

Nenhum comentário:

Postar um comentário