segunda-feira, 1 de abril de 2013

Rozz Williams - Dec. 30, 1334 (tradução livre)

Quando você ouvir essa mensagem, já terei partido
Obrigado pela forças do tempo e uma voz que sussurra “Na há outra opção”
O som de uma arma de fogo ao longe, num horizonte azulado
Surgindo lentamente feito gotas de sexo, incitando côas em veias dissonantes
Sim, avancei, transpus, cruzei livremente os portais de pérola
Fui conduzido, sem perceber, até a bifurcação do caminho
Agora cheguei à presumida insanidade paralela, uma trilha estreita dividida por milhões de existências fragmentadas, vivi apenas uma
Então você não crê no amor, todavia foi o amor que me destruiu
Deposito meu corpo, tire a casca para provar
Cavo minha cova próxima a sua como se dissesse “Isto é o que sempre desejei”
Forma vários anos clamando nomes, de quem eu gostaria de ter tido retorno?
Daqueles me machucaram? Me foderam? Me desrespeitaram – João ou Judas?
Fincado feito um punhado de carne elástica, agora eles não me agradam mais
E algo mais antes de partir – sem arrependimento
Esqueça o despertar de amanhã, o hoje descobriu seu término
Um minuto de silêncio, por favor, pelos os mortos e moribundos
Brevemente há tranqüilidade ao redor, então BANG BANG!
Destroços e retomada da próxima rotina
Avante nesta estrada, quente e empoeirada, olhei para os lados
Já estive nela antes? Enterrou alguém amado aqui? (Tudo que é amado está aqui)
Nascente de todos os locais, nunca esperei encontrá-lo rastejando
Estendi minhas mãos e ninguém as pegou, por outro lado, beijaram umidamente
Deixando para trás o rancor gotejante e a triste luxúria mesclada a sangue
Pedi para fazer um corte e sugar o veneno
Algum de nós, como sabe querido irmão, desejamos tais prazeres infantis
E guiado por uma selvagem besta interior, monto o seu corcel de brinquedo
Disparo loucamente em direção ao pálido horizonte
Um fogoso abrigo que me faz tremer
Parto abandonado, no pó, outro soldado ferido, outro monte de sucata mutilada igual a mim
E prosseguindo, avançando, - a desconfiança na cabeça torpe
Suspeito que já nos encontramos em algum lugar antes
Que em nossas várias viagens, nos cruzamos bastante
Que você, em várias oportunidades, me perseguiu
Andamos largos passos até a paisagens repletas de sombras, nossa marca entre os mortos
Sim, há uma imagem nebulosa de você, ambígua, locada em mim
Vi em seus olhos o mesmo medo primitivo com o qual lutei toda a minha vida, de que ainda me esforço para escapa
Embora não consiga, e recolha meus pedaços, te aconselho a nunca mais cair
Siga o líder nos terrenos, finde o eterno açoite da evolução do mundo, mundo ao qual não pertencemos
Guardo isto na lembrança, minha doce juventude estilhaçada
Ergui um templo em meu ardente coração para abrigar tesouros como estes
Uma abundancia de lembranças iluminadas para confortar nas horas necessária
Agora noto que cheguei ao horizonte pálido
Você, ao meu lado, ao meu redor, mas como gostaria que estivesse aqui
Sinto sua falta mais do que pode imaginar
Te amo mais do qualquer outro
Numa apaixonada recordação e longo desejo
Seu irmão...

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