Uma doença incurável no dia de descanso.
Caminho sobre as águas, num oceano de incesto. Tenho a imagem de Cristo embebida no meu peito e nunca saio de casa sem o meu colete à prova de amor.
Suicido-me para a lua-de-mel perfeita. Luto com escorpiões que se agarram ao meu pescoço. Sigo o rasto dos assassinos a monte e sei que as crianças preferem usar os dedos em vez de palavras.
As cruzes ardem nos teus templos, que curiosamente ficam todos na avenida da Selvajaria Sanguinária.
Demorei muito tempo para afirmar: EU RECUSO!
O tempo escava a minha sepultura e daqueles que se julgam escolhidos para qualquer coisa…
As crianças escavam sepulturas para ti e para mim.
Peço-te: descreve a doença e eu prescreverei a cura. Vive bem os teus dois dias de vida, como se fossem dois dias de férias. Esquece que existes, vive apenas.
Tenho toda a porcaria espiritual presa às minhas costelas. Como bandidos, corrompem o meu corpo e avermelham a minha pele doente. São salteadores do meu corpo.
As crianças preferem os dedos à conversa fiada.
Os dedos enterram as crianças por debaixo da Vossa hipocrisia, meu querido e cruel… deus.
Posso morrer mil vezes, mas sei que estarei sempre aqui com os segredos bem guardados nos ossos retorcidos da minha caveira que se tornará em pó seco dos anos que nunca cessarão de passar. Os anos que correm em ablação para trás.
Fecho os olhos e vejo o nariz do enforcado gotejando sangue. Olho as minhas mãos e sei que elas são as assassinas que provam a existência das minhas lágrimas.
Jesus! Não te atrevas a tocar-me! Nunca mais me voltes a enganar!
Vem até ao meu coração…, por favor
Onde é que tu estavas? Quando este fogo dentro de mim começou?
Tenho uma missão incumbida pelo Pai para apagar da memória dos homens os portões do Inferno.
Cravarei bem fundo os meus dentes de marfim no corpo da Grande Mãe e saberei quando ela começará a morrer.
Serei o mitómano das Vossas incertezas, a verdade nos Vossos medos.
Pedi vinte e duas mesas para o festim do seu funeral. O Mal será sempre o mais delicado dos convidados.
Caminho sobre as águas, num oceano de incesto. Tenho a imagem de Cristo embebida no meu peito e nunca saio de casa sem o meu colete à prova de amor.
Suicido-me para a lua-de-mel perfeita. Luto com escorpiões que se agarram ao meu pescoço. Sigo o rasto dos assassinos a monte e sei que as crianças preferem usar os dedos em vez de palavras.
As cruzes ardem nos teus templos, que curiosamente ficam todos na avenida da Selvajaria Sanguinária.
Demorei muito tempo para afirmar: EU RECUSO!
O tempo escava a minha sepultura e daqueles que se julgam escolhidos para qualquer coisa…
As crianças escavam sepulturas para ti e para mim.
Peço-te: descreve a doença e eu prescreverei a cura. Vive bem os teus dois dias de vida, como se fossem dois dias de férias. Esquece que existes, vive apenas.
Tenho toda a porcaria espiritual presa às minhas costelas. Como bandidos, corrompem o meu corpo e avermelham a minha pele doente. São salteadores do meu corpo.
As crianças preferem os dedos à conversa fiada.
Os dedos enterram as crianças por debaixo da Vossa hipocrisia, meu querido e cruel… deus.
Posso morrer mil vezes, mas sei que estarei sempre aqui com os segredos bem guardados nos ossos retorcidos da minha caveira que se tornará em pó seco dos anos que nunca cessarão de passar. Os anos que correm em ablação para trás.
Fecho os olhos e vejo o nariz do enforcado gotejando sangue. Olho as minhas mãos e sei que elas são as assassinas que provam a existência das minhas lágrimas.
Jesus! Não te atrevas a tocar-me! Nunca mais me voltes a enganar!
Vem até ao meu coração…, por favor
Onde é que tu estavas? Quando este fogo dentro de mim começou?
Tenho uma missão incumbida pelo Pai para apagar da memória dos homens os portões do Inferno.
Cravarei bem fundo os meus dentes de marfim no corpo da Grande Mãe e saberei quando ela começará a morrer.
Serei o mitómano das Vossas incertezas, a verdade nos Vossos medos.
Pedi vinte e duas mesas para o festim do seu funeral. O Mal será sempre o mais delicado dos convidados.
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