terça-feira, 28 de setembro de 2010
the happiest place on earth
A sociedade de consumo consegue tornar permanente a insatisfação.
(Zygmunt Bauman)
mas este não seria o seu maior objetivo?
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
desaforismo
Eu ofereço esse desaforismo a todos os SAQUEADORES da igualdade. Todos os que desejam calar-nos no silêncio da sua autoridade, legítima ou não, in memorian da finada liberdade. Aproveitadores vulgares que vomitam em nome da lei e da ordem, que querem separar o poder do povo no reavivamento da FUNDACIONAL violência (simbólica-estrutual-física). Endereço aos políticos babacas, aos empresários de sucesso, aos avarentos de merda, aos cientistas obedientes e suas instituições caretas, a todos os falastrões com suas falsas armas, aos disputadores de plantão, aos que estão por cima da lei (e os que pensam que estão), etc. O novo não é o fim do velho, assim como a ordem não é o fim da desordem. Seus maiores inimigos, como eu, vivem por uma finalidade e não morrem por falsos princípios.
“O avarento é aquele para quem nada é caro quando se trata de si e tudo é caro quando se trata dos demais!” Adorno, Mínima Moralia, p. 35
por Gheirart
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Uma temporada no inferno
Escuto-o a fazer da infâmia uma glória, da crueldade um atrativo. Pertenço à raça distante: meus pais eram escandinavos: faziam incisões nas costas, bebiam o sangue. - Farei entalhes por todo o corpo, me tatuarei, quero me tornar assustador como um mongol: vais ver, berrarei pelas ruas. Quero me tornar louco de raiva. Nunca me mostre jóias, vou me arrastar e retorcer no tapete. Minha riqueza, gostaria de manchá-la de sangue por toda parte. Nunca trabalharei... Muitas noites, seu demônio me tomando, rolamos juntos, lutava com ele! Seguido ele me aguarda à noite, bêbado, numa rua ou sob um teto, para me amedrontar mortalmente. - Vão me cortar o pescoço mesmo, que nojo. Oh, os dias em que quer andar com a aura do crime!
Às vezes fala, numa espécie de gíria enternecida, da morte que faz se arrepender, dos infelizes que sem dúvida existem, dos trabalhos penosos, das separações que dilaceram os corações. Nas espeluncas onde nos embriagamos, chorava observando os que estavam em volta, gado de miséria. Levantava os bêbados nas ruas escuras. Tinha a piedade de uma mãe malvada pelos filhinhos. - Ia embora com gentilezas de menina aprendendo o catecismo. - Fingia estar a par de tudo, comércio, arte, medicina. - Eu o seguia, era preciso.
Eu via todo o ambiente no qual, em espírito, se envolvia: roupas, lençóis, móveis: eu lhe dava força, uma outra figura. Via de tudo o que tocava, como se tivesse querido criar cada coisa por ele mesmo. Quando me parecia com o espírito inerte, eu o seguia em ações estranhas e complicadas, longe, boas ou más: estava segura de nunca entrar em seu mundo. Ao lado de seu querido corpo adormecido, quantas horas noturnas de vigília, me perguntando por que ele queria tanto se evadir da realidade.
(...) Como isso te soará engraçado quando eu não estiver aqui, isso por que passaste. Quando não tiveres mais meus braços em volta do pescoço, nem meu peito para nele descansares, nem minha boca fechando-te os olhos. Porque é preciso que eu vá embora, para longe, um dia.
(Arthur Rimbaud)
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Um imenso "vai tomar no cu":
- Quem acha que folha de àrvore é sujeira
- Aos que acham que o progresso é cobrir o chão de concreto
- Aos que fazem testes em animais ou se divertem com o seu sofrimento
- A quem ri do sofrimento alheio
- A quem acha que a riqueza de um país de mede pelo acesso ao consumo
- Aos comedores de carne e gordura hidrogenada
- Aos malandros travestidos de beneloventes
- Aos que não questionam o pão e circo
- Aos empreendedores escravistas
- Aos bandidos engravatados
- Aos direitistas sem argumentos
- Aos promíscuos mascarados de moralistas
- Aos que confiscam conhecimento
- Ao que confundem amor com carência
- A lógica leviana que despresa a poesia
- Aos interesseiros e falsos disfarçados de amigos
- Aos fofoqueiros de sorriso simpático
- Ao piriguismo
- Ao bucetismo
- Ao pintismo
- Ao bundismo
- Aos grunhidos de porcos de mulheres descontroladas
- Ao falsete macho de homens sem personalidade
- As crianças sexualmente precoces
- A todos que não levam a infância a sério
- Aos pais omissos
- Aos padres, babás e educadores pedófilos
- A violência infantil
- A justiça vendida
- Aos olhares cheios de preconceitos e perversidade das cacuras beatas
- Ao costume provinciano de carros com som auto
- Aos fakes
- A cyber/nerd cultura
- A new age cafona
- Aos exibicionistas de redes sociais
- Ao consumismo desenfreado
- Aos que se vestem de marrom ou bege
- Aos que falam alto em lugares públicos
- Aos que ouvem música ruim em coletivos
- Aos que encostam ou cutucam quando falam
- As celebridades instantâneas
- Ao modismo oportunista
- Aos ídolos teens
- As “boys bands” que acreditam que tocam hardcore
- A cultura “balada”
- Aos deslumbrados tardios
- Aos diluídos na vida social
- Aos que nunca sentiram o prazer de colecionar discos (e não mp3)
- Aos apertadores de play que se rotulam DJ’s
- Aos discursos reacionários dos matusaléns do rock´n roll
- Aos alternativos da geração Y que já se acham veteranos
- A cultura do medo
- A imprensa marrom
- Aos pseudocultos carentes de referencias
- A industria fast food
- A industria cultural
- A imbecilidade otimista
- Aos que crêem em livros auto-ajuda e no Evangelho
- Ao histerismo religioso
- A homofobia
- Aos militantes gays, supostos defensores da "diversidade” baseada apenas em sexo e nunca em boas idéias
- Ao feminismo recalcado das mal comidas
- Aos que não entendem a superação de gênero
- Industria farmacêutica e sua corja zumbis dopados
- Fascismo da beleza e do silicone
- Aos gordos acomodados e suados
- Aos hipócritas do terceiro setor
- Aos fundamentalistas
- Aos que desprezam um plano de controle de natalidade
- A industria religiosa do milagre financeiro e físico
- Aos que não praticam a auto-ética, a sócio-ética e a ética planetária
- Aos que carecem de uma visão antropo-ética da vida.
- Aos que acham que o progresso é cobrir o chão de concreto
- Aos que fazem testes em animais ou se divertem com o seu sofrimento
- A quem ri do sofrimento alheio
- A quem acha que a riqueza de um país de mede pelo acesso ao consumo
- Aos comedores de carne e gordura hidrogenada
- Aos malandros travestidos de beneloventes
- Aos que não questionam o pão e circo
- Aos empreendedores escravistas
- Aos bandidos engravatados
- Aos direitistas sem argumentos
- Aos promíscuos mascarados de moralistas
- Aos que confiscam conhecimento
- Ao que confundem amor com carência
- A lógica leviana que despresa a poesia
- Aos interesseiros e falsos disfarçados de amigos
- Aos fofoqueiros de sorriso simpático
- Ao piriguismo
- Ao bucetismo
- Ao pintismo
- Ao bundismo
- Aos grunhidos de porcos de mulheres descontroladas
- Ao falsete macho de homens sem personalidade
- As crianças sexualmente precoces
- A todos que não levam a infância a sério
- Aos pais omissos
- Aos padres, babás e educadores pedófilos
- A violência infantil
- A justiça vendida
- Aos olhares cheios de preconceitos e perversidade das cacuras beatas
- Ao costume provinciano de carros com som auto
- Aos fakes
- A cyber/nerd cultura
- A new age cafona
- Aos exibicionistas de redes sociais
- Ao consumismo desenfreado
- Aos que se vestem de marrom ou bege
- Aos que falam alto em lugares públicos
- Aos que ouvem música ruim em coletivos
- Aos que encostam ou cutucam quando falam
- As celebridades instantâneas
- Ao modismo oportunista
- Aos ídolos teens
- As “boys bands” que acreditam que tocam hardcore
- A cultura “balada”
- Aos deslumbrados tardios
- Aos diluídos na vida social
- Aos que nunca sentiram o prazer de colecionar discos (e não mp3)
- Aos apertadores de play que se rotulam DJ’s
- Aos discursos reacionários dos matusaléns do rock´n roll
- Aos alternativos da geração Y que já se acham veteranos
- A cultura do medo
- A imprensa marrom
- Aos pseudocultos carentes de referencias
- A industria fast food
- A industria cultural
- A imbecilidade otimista
- Aos que crêem em livros auto-ajuda e no Evangelho
- Ao histerismo religioso
- A homofobia
- Aos militantes gays, supostos defensores da "diversidade” baseada apenas em sexo e nunca em boas idéias
- Ao feminismo recalcado das mal comidas
- Aos que não entendem a superação de gênero
- Industria farmacêutica e sua corja zumbis dopados
- Fascismo da beleza e do silicone
- Aos gordos acomodados e suados
- Aos hipócritas do terceiro setor
- Aos fundamentalistas
- Aos que desprezam um plano de controle de natalidade
- A industria religiosa do milagre financeiro e físico
- Aos que não praticam a auto-ética, a sócio-ética e a ética planetária
- Aos que carecem de uma visão antropo-ética da vida.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
a lição da semana
É muito fácil enganar um homem de bem, porque muito crê quem nunca mente e muito confia quem nunca trai.
mãe do vício
Stanza
la mia realtà non è piu realtà
sogno sogno sogno di esplosioni di immagini
è un tumulto di rumori
i mostri prendono forma, i mostri prendono forma
si nutrono, si nutrono, si nutrono di me
la mia realtà non è piu realtà
sogno sogno sogno
il male porta strana magia magia
il male porta strana euforia
i mostri prendono forma
la mia realtà non è piu realtà
sogno sogno sogno
il male porta strana magia
e ce l'ha tra le stelle e via
isogni da spezzettare nel tempo
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