quinta-feira, 10 de junho de 2010
SSSP
Em São Paulo, você não sabe se desvia de buracos ou de pessoas.
Nestas calçadas relicham vozes, cambaleios...Cantos que coagulam vestígios...
Papeis e bugigangas estendidas como tapetes, são meras provocações (eles querem de te roubar ou te vender?).
Comunicações móveis em coletivos te expõem involuntariamente em histórias paralelas que não te interessam. Terá um dia uma empresa que venda privacidade? Somos uma platéia enfileirada, seja onde for...Uma tosse feia que ecoa em outros pulmões, uma música de mau gosto denuncia os carentes deslumbrados pela cidade...
Lapso concreto das marchas solitárias...arrastadas das cores caqui e dos obesos conformados.
Olhos do céu se fechando...Uma lua que ainda grita, o diabo caolho...Escuridão dos sentidos...Um corpo empacotado, uma história pro dia seguinte...
Um “deus te abençoe” é um desejo de azar das infelizes e o pretexto ridículo dos que acham que prosperam.
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